Chega uma hora em que você se cansa de contar carneiros. O silêncio penetra por seu corpo mas o sono não vem. A luz está apagada, mas você percebe que não enxerga menos por causa disso, na verdade, enxerga mais do que deveria. As horas passam, coisas se mexem, se transformam e o mundo gira. Sei que é difícil crer no que os olhos não podem ver, mas nada é como parece ser.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Viver


Possuo apenas uma ânsia, esta bem simples e pequena: Viver. Fazer de coisas simples aventuras intensas. Poder olhar para trás e sentir que deixei minha marca e não apenas passei e fui embora. Não quero viver de resquícios putrefeitos de arrependimento e muito menos me sentir culpado por aquilo que não tenho nada a ver, pelo contrário, quero sempre encontrar motivos, por menores que sejam, que me convençam de que tudo valeu a pena. Quero derrubar as paredes que limitam minhas idéias. Me livrar das amarras que me impedem de voar. Quero extinguir meu medo de tentar. Quero pensar que, quem de mim não gosta, é simplesmente porque não sabe enxergar o que tenho de melhor e que não há nada de errado comigo, afinal. E quer saber? Não me importo mais. Saiba me ganhar e você terá um grande amigo, talvez o melhor. Me despreze e fique tranquilo, não sou tão mesquinho a ponto de fazer o mesmo com você, mas tenho fé suficiente para acreditar que a vida cuidará do resto. Não espere que eu te ignore se você precisar de mim. Não cumpro promessas de esquecer pessoas assim, tão facilmente. Por amar exageradamente talvez seja bobo, mas a solidão, minha melhor amiga, me ensinou a enxergar além, além de um rostinho bonito ou de um aparente sorriso bondoso. Ela não quer me deixar, tão amigos que somos, e não quer me entregar tão fácil nas mãos de qualquer um também. Como podem ver, a solidão é amiga apenas de quem merece.

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